sábado, 11 de julho de 2015

Roubo de dados do governo dos EUA afeta 21,5 milhões de funcionários

No inicio eram 4,2 milhões.  Depois 14. Chegamos a 21,5 milhões. Algumas fontes já falam em 25 milhões, de até 30 anos atras (posteriormente digitalizadas). Obviamente a culpa recai sobre os chineses, ou então seriam os russos ou iranianos... Segundo Corey/GoodETxSG,  uma operação da 'Aliança', e os dados seriam usados em futuros julgamentos por crimes contra a humanidade.

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Roubo de dados do governo dos EUA afeta 21,5 milhões de funcionários

Washington, 9 Jul 2015 (AFP) - Ao menos 21,5 milhões de pessoas foram afetadas pelo roubo de dados do governo dos Estados Unidos, relataram funcionários americanos no âmbito de uma investigação sobre um ataque virtual cometido por hackers e largamente atribuído à China.

Em novo boletim, o Escritório de Administração de Pessoal do governo americano (OPM, em inglês) informou que, entre os afetados, estão 19,7 milhões de funcionários que haviam sido submetidos a uma investigação de antecedentes, e mais 1,8 milhão, envolvendo, em sua maioria, cônjuges, ou parceiros desses empregados.

Esse número elevado acentua a gravidade do assunto, que motivou, inclusive, audiências no Congresso e críticas generalizadas sobre o estado da capacidade de ciberdefesa dos Estados Unidos.

O governo informou que, no mês passado, 4,2 milhões de arquivos pessoais foram invadidos em um ataque separado. Ainda não se sabe, se há superposição entre os dois grupos.

Uma força-tarefa interagências está investigando o caso desde o vazamento da notícia sobre o ciberataque em junho passado.

Em relação ao segundo incidente, o OPM disse que "concluiu com alta confiabilidade que informações sensíveis, incluindo números da Previdência Social de 21,5 milhões de pessoas, foram roubadas de bases de dados de investigação de antecedentes".

Alguns dos cadastros incluem informações surgidas de entrevistas feitas por investigadores e pelo menos 1,1 milhão de impressões digitais.

O OPM disse ainda que "não há informação, até o momento, para sugerir qualquer mau uso e difusão dos dados roubados do sistema da entidade".

Segundo a agência, qualquer pessoa que tiver sido submetida a uma investigação de antecedentes em 2000, ou depois desse ano, "é muito provável que o indivíduo tenha sido impactado por essa violação cibernética".


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Chefe de agência dos EUA atacada por hackers pede demissão

19h55 | 10/07/2015
Reuters / Reuters

WASHINGTON (Reuters) - A chefe do Escritório de Gestão de Pessoal dos EUA, Katherine Archuleta, pediu demissão nesta sexta-feira, um dia após o governo ter dito que uma grande invasão de hackers aos sistemas da agência governamental havia comprometido dados pessoais de mais de 21 milhões de pessoas.

A Casa Branca, enfrentando duras críticas de republicanos no Congresso, disse que Archuleta havia deixado o cargo, e que a agência estava aumentando suas medidas de cibersegurança, tais como limitar o número de “usuários privilegiados” com acesso a dados.

“Eu disse ao presidente acreditar que é melhor que eu me retire e permita que uma nova liderança assuma”, disse Katherine Archuleta em comunicado.

A mais recente revelação sobre a invasão aos computadores do Escritório de Gestão de Pessoal (OPM, na sigla em inglês) vem em acréscimo a outro episódio que afetou dados de 4,2 milhões de atuais e ex-servidores públicos federais. O OPM disse que os casos foram “separados mas relacionados”.

Devido ao fato de que muitas das mesmas pessoas foram afetadas em ambos os ataques, o total de pessoas afetadas é de 22,1 milhões. Isso significa que quase 7 por cento da população dos EUA estava suscetível a roubos de dados pessoais em um dos mais graves episódios de cibersegurança já registrado.

Beth Cobert, que atualmente trabalha no escritório de orçamentos da Casa Branca, assumirá o papel de diretora em exercício do OPM. A renúncia de Katherine terá efeito na noite de sexta-feira, disse a Casa Branca.

(Por Mark Hosenball e Roberta Rampton)



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